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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

TEXTO APRESENTADO PELO ALUNO MAURICIO NO PROJETO LEITURA NO DIA 02/08


Etanol é vantajoso em apenas três Estados do país

SÃO PAULO – Na semana encerrada no último dia 30, o preço médio do etanol subiu 0,30% ante a semana terminada no dia 23 julho. Assim como na semana anterior, o combustível continua a ser vantajoso em apenas três localidades analisadas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Considerando os valores praticados na última semana de julho, o abastecimento com etanol é mais econômico em relação à gasolina em Goiás, Mato Grosso e São Paulo.
Em Goiás e São Paulo, a proporção ficou em 64% e 67%, respectivamente. O preço do etanol atingiu R$ 1,855 e R$ 1,811, nesta ordem. Já o valor da gasolina ficou em R$ 2,856 e 2,675 nesses estados. No Mato Grosso, o valor do litro de etanol representou 61% do preço da gasolina, apresentando a maior vantagem para os usuários de derivado da cana-de-açúcar.
Para o uso do etanol ser vantajoso, é preciso que o litro custe até 70% do preço do litro da gasolina. Se a proporção ultrapassar essa porcentagem, abastecer com gasolina torna-se mais apropriado financeiramente.
Brasil
De maneira geral, das 27 unidades federativas analisadas pela agência, o preço médio do etanol subiu em 16 estados e no Distrito Federal na semana encerrada no último dia 30, frente à semana terminada em 23 de julho. Na média nacional, o litro do etanol passou de R$ 1,996 para R$ 2,002. Já a gasolina subiu em 13 estados e no Distrito Federal, passando de R$ 2,756 para R$ 2,757 na média. A proporção do preço do etanol com relação ao da gasolina, na média nacional, foi de 72% na última semana.
Veja, na tabela abaixo, os valores do etanol e da gasolina nas 27 unidades federativas avaliadas pela ANP e a proporção entre os preços dos dois combustíveis. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

TEXTO APRESENTADO PELA ALUNA BIANCA NO PROJETO LEITURA NO DIA 16/08

Para alunos, escola serve apenas para entrar no mercado de trabalho.Estudo da USP mostrou que algumas crianças vão à escola por causa dos amigos





Você já perguntou para seu filho ou para um estudante qual a importância da escola? Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) mostrou que, para os alunos, escola não é lugar para aprender, mas, sim, para se preparar para o mercado de trabalho. Além disso, esses jovens acreditam que o que as instituições ensinam não satisfaz essa expectativa.

O objetivo do estudo, realizado no Instituto de Psicologia da USP, era investigar o sentido que as crianças atribuem à escola e quais suas motivações para irem até o local de ensino. As informações da Agência USP.

Segundo Flávia Ferreira Asbahr, psicóloga escolar há dez anos e autora do estudo, a aprendizagem por si só não é um motivo que leva os estudantes à escola. A pesquisa mostrou que, para os alunos, o ambiente escolar serve para capacitar para o mercado de trabalho.

Para a pesquisadora, as atividades realizadas pelas instituições não condizem com a visão que seus alunos têm, o que faz com que, num primeiro momento, elas percam seu sentido. Deste modo, a formação desejada acaba ocorrendo por intermédio de outros fatores.

Flávia afirma ainda que o modelo escolar brasileiro é muito antigo e tradicional.

- Nem sempre a forma com que o conteúdo é trabalhado reflete as necessidades das crianças ou adolescentes. Não é que elas não se interessam, é o jeito que é passado que as deixa distante de suas realidades.

Para o estudo, orientado pela professora Marilene Proença Rebello de Souza, a psicóloga passou um ano junto a uma sala da quarta série do ensino fundamental de uma escola pública municipal de São Paulo. Flávia explica que, nesse ano, as crianças já estão no fim de um ciclo escolar e possuem capacidade para fazer uma análise de seu ambiente de estudo.

Neste período, a pesquisadora observou o cotidiano das crianças, criou situações orientadas de aprendizagem, realizou atividades em grupo para que os alunos pudessem falar sobre o tema por meio de brincadeiras e, por fim, fez entrevistas individuais com a professora e algumas crianças.

Das conclusões obtidas, Flávia surpreendeu-se com a importância dos vínculos de amizade. Segundo ela, o papel dos amigos é muito forte e eles são um motivo para ir à escola, o que acaba entrando em contradição com o método utilizado.

- As crianças chegam, têm de sentar separadas dos amigos, não podem conversar. Ou seja, não se incentiva esse vínculo, é tudo muito individual. Na escola, as características próprias da criança não são aproveitadas, elas não aprendem a trabalhar em grupo.

A psicóloga destaca ainda a importância do professor no processo de formação escolar e nos motivos da aprendizagem. Para ela, são eles que fazem com que os alunos verdadeiramente aprendam e que os auxiliam a perceber a importância daquele ambiente e do conteúdo.

- Um dos grandes desafios do professor é saber como criar ou lidar com ações que produzam esses motivos pra aprender.

Flávia acrescenta que a própria estrutura das escolas públicas acaba fazendo o trabalho dos docentes perder a prática pedagógica: a organização é burocrática, os professores são mal remunerados e, por isso, precisam fazer muitos turnos, as turmas têm muitos alunos (o que dificulta o cuidado individual), um professor não conhece o trabalho do outro. Deste modo, a pesquisadora acredita ser necessário mudar um pouco a cultura escolar, pois a escola e os professores precisam saber como olhar para as crianças para realizarem a prática pedagógica.